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Jiu-Jiteiro Policial e mulher são denunciados por homicídio tentado e tortura em Manaus

O policial civil e a mulher agrediram uma babá e deram um tiro em um advogado em um condomínio na Ponta Negra

Manaus – O Ministério Público do Amazonas (MPAM) denunciou, nesta sexta-feira (15), Raimundo Nonato Machado e Jussana Machado por tentativa de homicídio qualificado e tortura contra a babá Cláudia Lima e o advogado Ygor Colares. As agressões e o tiro aconteceram em um condomínio na Ponta Negra, zona oeste de Manaus.

O MP entendeu que o advogado Ygor Colares só não foi morto porque conseguiu correr para a portaria do condomínio e alguns funcionáriso se colocaram entre os agressões para tentarem separar a confusão. Em relação à babá, o MP explicou que a ação dos acusados causou danos físicos e psicológicos.

Jussana Machado vai responder pelo crime de tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, e com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, em relação ao advogado, e em relação à babá, crime de tortura em razão de discriminação racial.

Já Raimundo Machado vai responder por partícipe na tentativa de homicídio qualificado do advogado e partícipe também no crime de tortura contra a trabalhadora.

Prisões dos suspeitos


Após ter a prisão preventiva decretada na noite de sábado (19), o policial civil Raimundo Nonato Menezes se apresentou, na manhã deste domingo (20), à Delegacia Geral.

A decisão da prisão veio do juiz plantonista Alcides Carvalho Vieira Filho, após o pedido do Ministério Público do Amazonas (MP/AM). O juiz afirmou que a representação possuía fortes indícios de autoria do policial. Após ser apresentar na delegacia, Raimundo passou por exames de corpo de delito e seguiu para carceragem, onde ficará à disposição da Justiça.

Jussana Menezes foi presa no sábado (19), durante audiência de custódia por atirar no advogado Dr. Ygor de Menezes Colares. A arma que a mulher usou foi fornecida por Raimundo Nonato. De acordo com a juíza Eulinete Tribuzy, a prisão em flagrante de Jussana foi convertida para prisão preventiva. Ela considera que a soltura da mulher atenta contra a ordem pública e põe em risco a aplicação da lei penal.