No momento, você está visualizando Anitta critica “PL da Devastação” e cobra deputados: “Nosso futuro está em risco”

Anitta critica “PL da Devastação” e cobra deputados: “Nosso futuro está em risco”

Cantora critica presidente da Câmara e alerta sobre impactos ambientais de projeto que pode ser votado nesta semana

A cantora Anitta usou as redes sociais, nesta segunda-feira (14/7), para criticar duramente o Projeto de Lei que, segundo especialistas e ambientalistas, pode enfraquecer a legislação ambiental no Brasil. Em uma publicação feita em parceria com a Mídia Indígena Originária, a artista chamou atenção para os riscos do que vem sendo chamado por ativistas de “PL da Devastação”.

No comunicado, Anitta manda um recado direto para o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e seus colegas parlamentares: “Presidente da Câmara Hugo Motta e os deputados brasileiros não podem colocar em risco nosso futuro.”

“Querem aprovar um projeto de lei para afrouxar a forma como conseguimos licenças ambientais no Brasil. Isso vai colocar em risco florestas, rios, territórios indígenas, clima, causando tragédias!”, escreveu.

A artista também defendeu a construção de uma proposta alternativa, elaborada de forma democrática e responsável: “O país precisa de uma nova proposta, construída de forma democrática, responsável e à altura dos desafios do nosso tempo. Do jeito que está, não está bom!”

O PL que está prestes a ser votado tem sido alvo de críticas de organizações ambientais e de direitos humanos, que alertam para os retrocessos caso o texto seja aprovado sem alterações.

Não é a primeira vez que Anitta condena o projeto. A cantora, que acumula mais de 63 milhões de seguidores no Instagram, costuma fazer publicações em defesa do meio ambiente e da causa indígena.  

O que é o “PL da Devastação”?

A proposta apelidada por ambientalistas de “PL da Devastação” trata da flexibilização do licenciamento ambiental no Brasil. O projeto vem sendo debatido no Congresso e enfrenta resistência por, segundo especialistas, reduzir os mecanismos de controle e proteção ambiental, especialmente em áreas sensíveis como terras indígenas, zonas de preservação e bacias hidrográficas.