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Advogado de Filipe Martins insinua suposta corrupção de Alexandre de Moraes

Jeffrey Chiquini reage à prisão domiciliar e compara caso ao de banqueiro investigado

O advogado Jeffrey Chiquini, responsável pela defesa de Filipe Martins, ex-assessor internacional do então presidente Jair Bolsonaro (PL), fez duras críticas à prisão domiciliar imposta a seu cliente, cumprida pela Polícia Federal na manhã de sábado (27). A manifestação pública levantou questionamentos sobre a condução do caso e apontou o que a defesa considera um tratamento desigual por parte do sistema de Justiça.

A reação do advogado ocorreu por meio de uma publicação na rede social X (antigo Twitter), na qual Chiquini comparou a situação de Filipe Martins com a de Henrique Vorcaro, dono do Banco Master. A postagem foi feita no sábado (27), poucas horas após o cumprimento do mandado pela Polícia Federal, e rapidamente repercutiu nas redes sociais.

Na mensagem, o advogado afirmou: “Enquanto Vorcaro (dono do Banco Master), que efetivamente foi preso tentando fugir do país em seu jato particular, continua circulando livremente por SP, Filipe Martins, que ficou preso por seis meses por uma viagem que não fez, é punido por culpa de terceiro. Há 129 milhões de motivos para isso!”.

A declaração sugere que interesses financeiros estariam influenciando decisões judiciais relacionadas a Filipe Martins e questiona a diferença de critérios adotados em casos distintos. A menção aos “129 milhões” foi interpretada como uma insinuação de corrupção associada à atuação do ministro Alexandre de Moraes, relator de processos envolvendo o ex-assessor.

De acordo com a defesa, Filipe Martins já havia permanecido preso por seis meses em razão de uma suposta viagem que, segundo o advogado, não ocorreu. A determinação de prisão domiciliar cumprida neste sábado (27) reforçou, na avaliação de Chiquini, a tese de que o ex-assessor estaria sendo penalizado por fatos atribuídos a terceiros.