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Analista da CNN diz que subsídio da gasolina não afeta pobres

Raquel Landim afirmou que a desoneração dos combustíveis é algo que favorece a classe média

A jornalista Raquel Landim, da CNN Brasil, foi alvo de críticas nas redes sociais após fazer um comentário polêmico sobre o fim da desoneração dos combustíveis, previsto para esta terça-feira (28). Em sua fala, proferida na última sexta (24), Landim deu a entender que a manutenção da medida favorece apenas a classe média brasileira e não impacta a camada mais pobre da população.

– É um subsídio caro, em um cenário fiscal restritivo, e é algo que vai favorecer classe média. Sempre alguém vai argumentar: “Mas tem o trabalhador de aplicativo, etc”. Gente, pobre no Brasil é quem recebe Bolsa Família, programa social (…). Ele [o subsídio] não está focalizado na camada mais pobre da população, então, assim, sentido econômico ele não faz – disse.

Após a fala, a jornalista foi duramente criticada nas redes sociais. Uma parte dos internautas argumentou que o aumento no preço dos combustíveis deve resultar também no encarecimento de outros itens que fazem parte do consumo da população mais pobre. Políticos, como o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), chamaram a fala de “malabarismo” para defender o governo Lula.

– Jornalista da CNN afirma que o aumento de preços dos combustíveis não afeta os pobres, apenas a classe média. A imprensa brasileira está se superando, estão se esforçando muito para fazer malabarismo na defesa do desgoverno Lula – declarou o parlamentar.

A desoneração em questão, prevista para acabar nesta terça, consiste em suspender a cobrança dos impostos federais PIS/Pasep e Cofins que incidem sobre gasolina, álcool, querosene de aviação e gás natural veicular, o que vinha fazendo com que esses combustíveis ficassem mais baratos nos últimos meses.

A medida havia sido instituída pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda em maio do ano passado e valeria até o dia 31 de dezembro do último ano. No entanto, o governo Lula editou uma medida provisória que prorrogou a validade da desoneração até o dia 28 de fevereiro. O subsídio, porém, sempre encontrou resistência na área econômica do governo por causar perda de receita.

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