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Após ser alvo de Moraes, Malafaia grava vídeo, chama ministro de ‘ditador’ e diz que ele ‘promove perseguição religiosa’

Horas após sofrer alvo de uma busca e apreensão da Polícia Federal, ao desembarcar de um voo internacional no Galeão, o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo nas redes sociais, na madrugada desta quinta-feira (21), em que ataca o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o pastor, o magistrado age como “um ditador de toga” e estaria “promovendo uma perseguição religiosa”.

Na gravação, de pouco mais de 4 minutos, Malafaia diz que teve o celular, três cadernos “com mensagens bíblicas” e o passaporte apreendidos por ordem do STF, no âmbito das investigações sobre tentativa de obstrução de Justiça e coação no processo que apura a trama golpista envolvendo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Alexandre de Moraes, o ditador da toga, promove perseguição política e agora religiosa também. Venho denunciando os crimes desse ditador nesses quatro anos”, disse o pastor no vídeo. 

“Cheguei de Portugal e no aeroporto fui interceptado pela Polícia Federal. Levaram meu celular, meus cadernos de mensagens bíblicas e até meu passaporte. Que país é esse?”, questionou.

Malafaia afirmou que os cadernos apreendidos continham anotações de pregações e roteiros de vídeos e manifestações. 

Ele também criticou o vazamento de informações sobre o inquérito à imprensa, antes mesmo de seus advogados serem notificados.

O pastor afirmou enxergar um “lado positivo” na exposição, pois, segundo ele, evidenciou sua honestidade, independência e vínculo com a família.

Em uma das mensagens, Malafaia chama o filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de “babaca”, “idiota”, “inexperiente” e “estúpido de marca maior”.