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Autoridades não encontram irregularidades e negam desvio de energia na manifestação em frente ao CMA

Manaus – Na manhã desta quarta-feira (16), o Conselho Tutelar, junto a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), Instituto de Mobilidade Urbana (IMMU) e a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (SEJUSC), realizaram uma operação de fiscalização em frente ao Comando Militar da Amazônia(CMA), que fica localizado na Avenida Coronel Teixeira, no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.  Isso porque desde o dia 02 de novembro, após o resultado do segundo turno das eleições, o local está sendo tomado por manifestantes que pedem Intervenção Militar.

De acordo com informações, a operação de fiscalização aconteceu de forma pacífica e serviu para orientar os manifestantes, que até o momento também realizaram o protesto dentro da normalidade. O IMMU orientou então que os carros parados na ciclovia fossem retirados para desobstruir parte da avenida, tendo em vista que o trânsito é intenso nas redondezas do CMA, e assim foi feito.

O Conselho Tutelar também conversou com os patriotas que estão nessa luta, e os orientou a não levarem crianças para o ato. A Polícia Militar apenas prestou apoio aos representantes dos órgãos que procuraram resolver tudo na base do diálogo. Nada de irregular foi encontrado durante a inspeção e ficou constatado que não houve desvio de energia em momento algum, pois o som usado no ato é movido a gerador.

Outra denúncia que foi considerada sem fundamento sobre o ato, é a de que os manifestantes estariam poluindo a área com resíduos plásticos e restos de comida. “Isso é mentira! Ainda bem que o CM7 está aqui todos os dias pra mostrar pra sociedade a verdade. Nós mesmos limpamos tudo aqui”, disse um pai de família que estava no local.

A inspeção ocorreu após a decisão da juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível da Justiça Federal do Amazonas, que determinou que o Governo do Amazonas, Prefeitura de Manaus e União interrompessem as possíveis ilegalidades, apontadas pelo Ministério Público Federal (MPF), como era o caso do furto de energia e poluição, o que não procede. 

Confira decisão da juíza:

Com a informação portal CM7