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Avanços da política estadual em economia verde são destaque na ExpoAmazônia Bio&Tic 2022

Abertura do evento contou com a participação do vice-presidente da República, Hamilton Mourão

Os avanços na política estadual em bioeconomia e alternativas para novos vetores econômicos sustentáveis foram destaques na ExpoAmazônia Bio&Tic, que teve início nesta quinta-feira (30/06), no Centro de Convenções Vasco Vasques, zona centro-sul de Manaus. O evento de abertura contou com a participação do vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

A exposição seguirá até sábado (02/07) e tem como objetivo discutir, integrar, consolidar e alavancar os polos de Bioeconomia e Digitais da Amazônia como dois vetores econômicos viáveis e sustentáveis, tanto para a manutenção da floresta amazônica como, também, para o desenvolvimento socioeconômico dos povos da região.

“É uma imensa satisfação poder participar de um evento em Manaus cuja temática é tão relevante para a Região Norte e para o Brasil. Iniciativas como essa contribuem para divulgar as oportunidades abertas para o desenvolvimento na Amazônia e traz um número crescente de empresas e agentes governamentais de países parceiros. Vivemos num momento em que o conceito de crescimento verde é cada vez maior”, ressaltou o vice-presidente Hamilton Mourão na abertura do evento em Manaus.

A expectativa é que 15 mil pessoas circulem pela feira, ao longo dos três dias de exposições. No total, estão programadas 80 palestras, 120 expositores distribuídos em 60 estandes, e a disponibilização de 60 totens digitais.

Hackathon Bio Amazônia

A abertura do evento levou novidades para áreas de bioeconomia, por meio do desafio Hackathon Bio Amazônia, realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) em parceria com o Instituto Visão Amazônica.

Na ação dentro da ExpoAmazônia, nove equipes com cinco competidores foram formadas para uma maratona, que tem o objetivo de desenvolver soluções inovadoras e aplicáveis para o polo de bioeconomia. As premiações variam de R$ 2,5 mil até R$ 25 mil para financiamento dos projetos, incluindo programas de mentoria com especialistas.

O secretário da Sedecti, Angelus Figueira, afirmou que tais iniciativas que tratam de economia verde são fundamentais para gerar viabilidade econômica e novas perspectivas para a região.

“O governo está voltado para bioeconomia e iniciativas como essa em todas as frentes, na capital e no interior. É uma reinvenção, uma reconstrução. É um governo que inova, que avança verdadeiramente não somente nesse programa, mas você vê a mão do governo participando em todos os espaços aqui. É um governo que avança de forma consciente e que traz a população para participar, gerando emprego e renda de forma sustentável”, destacou Figueira.

A coordenadora de projetos do Instituto Visão Amazônica, Maurília Gomes, falou sobre a parceria com o Governo do Estado.

“Nós estamos aqui contribuindo para a melhoria e aperfeiçoamento dos processos, do ecossistema como um todo. A ideia é contribuir para o serviço público, mas também para o mercado. É importante que a gente tenha instituições sociais, iniciativa privada e o governo atuando junto para encontrar uma solução sustentável para a região e que seja viável economicamente”, afirmou a coordenadora.

Pesquisa e setor primário

O Governo do Estado apresenta, ainda, na ExpoAmazônia, iniciativas que integram as áreas de pesquisa, inovação e setor primário. As ações são levadas pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e pelo Sistema Sepror.

Pela UEA, o HUB Tecnologia e Inovação será representado pelo Laboratório de Sistemas Embarcados (LSE). Também estarão no estande os projetos Arkade Reduz (jogos eletrônicos), do Laboratório de Inovação Tecnológica (Ludus Lab); a Academia Stem; e o Samsung Ocean Manaus.

Pelo Sistema Sepror, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Adaf) exporá aos visitantes um totem interativo e oportunizará aos interessados informações das gerências de Defesa Animal (GDA), de Defesa Vegetal (GDV), de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Gipoa) e de Agrotóxicos e Insumos Veterinários (Gaiv).

FOTOS: Arthur Castro/SECOM