O ex-morador de rua Givaldo Alves, que agora é influencer após ficar famoso por ser espancado após fazer sexo com uma mulher casada, na rua, participou de um sequestro em 2004. O crime ocorreu em São Paulo e, segundo a polícia, ele receberia R$ 500 pelo crime.
A vítima com o filho, de apenas 1 ano e 8 meses de idade, na época, foram amarrados. Os bandidos saíram com a esposa do homem no carro dela e a levaram ao cativeiro.
Givaldo foi preso em flagrante ao pegar o resgate de R$ 3 mil em uma lixeira na Praça do Forró, em São Miguel Paulista. Horas depois, confessou aos policiais aonde era o cativeiro, que ficava em Itaquaquecetuba.
Em depoimento, Givaldo disse aos policiais que estava sem dinheiro e foi convidado por dois homens que não conhecia para “pegar o dinheiro de um sequestro”. Ele receberia R$ 500 como pagamento por participar do crime.
Ao longo do processo, a defesa chegou a alegar que o ex-sem-teto apenas estava no local errado e na hora errada.
A tese foi refutada pelo juiz Edison Aparecido Brandão, ao condenar o homem, em 5/10/2004, a 15 anos de reclusão em regime fechado, mais dois anos por maus antecedentes e reincidência.
Apesar da condenação de 17 anos, Alves recebeu o alvará de soltura em 18/4/2013, para deixar a Penitenciária Compacta de Flórida Paulista, no interior de São Paulo. Uma revisão criminal da pena permitiu que ele cumprisse oito anos de prisão.