Mudanças foram aprovadas pelo Parlamento em 2017
Nesta terça-feira (24), o governo federal enviou ao Congresso um projeto de lei (PL) que promove alterações no Novo Ensino Médio. Entre as mudanças propostas no texto estão a volta de um mínimo de 2.400 horas na Formação Geral Básica e a retomada de algumas disciplinas obrigatórias.
O texto é o resultado de uma consulta pública aberta pelo Ministério da Educação (MEC) com representantes de diversas entidades. Além da retomada das 2.400 horas de formação básica, o novo texto altera umas das principais mudanças do Novo Ensino Médio, os itinerários formativos.
Com a proposta, serão apenas quatro desses itinerários, que passarão a contemplar pelo menos três áreas do conhecimento. Com isso cada escola terá que oferecer ao menos dois desses quatro itinerários.
NOVO ENSINO MÉDIO
O Novo Ensino Médio foi proposto pelo ex-presidente Michel Temer (PSDB) e aprovado pelo Congresso em 2017. O projeto foi implementado na gestão de Milton Ribeiro, do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2022.
Entre as mudanças na medida estão o aumento da carga horária, disciplinas optativas, além de formação técnica e profissional.
O modelo, no entanto, vem sendo criticado por alguns professores que consideram que os estudantes têm perdido tempo de aula das disciplinas tradicionais. Eles ainda argumentam que a mudança estaria aumentando a desigualdade entre alunos de escolas públicas e privadas em razão da dificuldade de implementação em colégios estaduais e municipais.
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