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Investigações policiais ‘não têm interferência política’, garante delegado-geral da PC-AM

O pronunciamento ocorreu após a participação da deputada estadual Débora Menezes (PL), na coletiva de imprensa que tratou da “Operação Caminhos Seguros”

Lauris Rocha – Rios de Notícias

MANAUS (AM) – O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Bruno Fraga se posicionou neste domingo, 19/5, negando que estaria ocorrendo interferências políticas em operações policiais da instituição.

O pronunciamento ocorreu após a participação da deputada estadual Débora Menezes (PL), na coletiva de imprensa que tratou da “Operação Caminhos Seguros”, na última quinta-feira, 16, na qual a titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), delegada Joyce Coelho, não esteve presente, mas a parlamentar sim.

O delegado-geral esclareceu que não houve qualquer ingerência no trabalho investigativo da Depca. “Esses fatos são inverídicos. Nós zelamos pela autonomia dos trabalhos investigativos. A Polícia Civil atua com transparência e com total integridade no enfrentamento à criminalidade”, justificou.

Fraga ainda ressaltou que todo apoio político será bem vindo, mas assim que forem encerrados os trabalhos investigativos. “Precisamos desse apoio para somarmos força contra a criminalidade e ter uma segurança publica melhor no estado”, ressaltou.

O delegado-geral adjunto, Guilherme Torres também se posicionou sobre o ocorrido: “Estamos comprometidos com a integridade, a transparência e o nosso trabalho segue rigorosamente a Lei. Questões político-partidárias não podem e nem devem fazer parte da Polícia Civil do Estado do Amazonas”, destacou.

Coletiva Polêmica

Na última quinta-feira, 16, a delegada Joyce Coelho colocou o cargo a disposição após participação da deputada estadual Débora Menezes (PL) na coletiva de imprensa que tratou sobre a “Operação Caminhos Seguros”.

A delegada Joyce Coelho, que se destaca pela atuação na prisão de suspeitos de praticar abusos contra crianças e adolescentes em Manaus, disse que se sentiu desrespeitada com “algumas situações” internas na Polícia. E que o cenário é insustentável e já vem acontecendo há alguns meses, mas sem revelar o motivo do que estaria ocorrendo.

Veja a nota de esclarecimento da PC-AM:

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