O ditador Nicolás Maduro sinalizou que o regime venezuelano atuará com urgência para regular as redes sociais no país. A medida, conforme o comunicado, contemplará a mídia como um todo, incluindo os meios de comunicação.
A medida que regulará a internet no país deve ser acompanhada por pontos que também estabeleçam os chamados ‘crimes de ódio’.
“Que a Assembleia Nacional assuma todo o processo de defesa da opinião pública venezuelana dos ataques, do ódio e da violência na mídia e nas redes”, afirmou Maduro.
Nesta terça-feira (30), o ditador esquerdista acusou a oposição de minar sua legitimidade à frente do regime, além de atuar de forma ‘antidemocrática’ para reunir multidões nas ruas e, com isso, colocar em dúvida o processo eleitoral da Venezuela.
Os protestos contra a continuidade do ditador esquerdista Nicolás Maduro no poder, que seguem eclodindo em diversas cidades da Venezuela, resultaram na morte ao menos 11 pessoas, de acordo com a ONG Foro Penal. Cerca de 700 pessoas foram detidas, segundo informações do procurador-geral do regime.
A ONG, especializada na defesa de presos políticos, informou que as mortes ocorreram em vários estados e incluem dois adolescentes, sendo um de 15 anos e outro de 16.
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, confirmou na noite desta terça-feira que o regime permanecerá realizando centenas de novas prisões.
Em nota, o procurador-geral Tarek William Saab mencionou que 749 pessoas foram presas desde o último domingo (28) e alertou que esse número pode aumentar.
Em comunicado à imprensa, Saab disse também que o Ministério Público está considerando acusações de resistência à autoridade e terrorismo contra os detidos.