Na última semana, os candidatos Adail FIlho e Dra. Mayara tem repercutido que suas redes sociais têm ganhado milhares de seguidores. Segundo notas publicadas por eles, tratam-se em sua maioria de contas falsas. A equipe acredita que sejam articulações da oposição, que visam sabotar suas redes sociais.
Os candidatos tem afirmado que acionarão a justiça para lidar com essa nova tática de atrapalhar ilegalmente as campanhas nas redes sociais.
O perfil da deputada estadual e candidata à reeleição, Dra. Mayara foi alvo desses ataques. Em menos de 24 horas, o perfil começou a ser seguido por mais de 2 mil contas fakes.
“A minha conta está privada por tempo indeterminado e desde já estou acionando minha equipe jurídica para punir os criminosos que agem na tentativa de nos intimidar tentando nos calar.
Nossa resposta é e sempre será com trabalho. Em breve retornaremos às atividades normais”, afirmou em comunicado publicado nas redes sociais.
Já Adail Filho afirmou que está tomando as medidas com cautela. “Acionei meu jurídico e minha equipe de comunicação para avaliar e acompanhar em tempo integral, pois já identificamos perda de engajamento no nosso conteúdo”, disse o candidato.
O Mídia performance Bruno Uchôa, que é o profissional responsável por acompanhar produção e fluxo de conteúdo nas redes sociais, explicou os problemas que envolvem a situação.
“Do ponto de vista técnico eu vejo algumas situações, se de fato forem em sua grande maioria perfis fake, o engajamento tende a cair mesmo. Já que é uma base frágil, digamos assim”. Ele afirma ainda que o grupo meta, composto pelo facebook, instagram e whatsapp, tem diminuído a distribuição de conteúdos orgânicos. Em época de eleição, há ainda muito tráfego pago, e isso cria muita concorrência na entrega da informação.
As redes sociais, na tentativa de se adequar a formas de burlar o engajamento sempre atualizam suas regras. O crescimento rápido de seguires pode ser compreendido como alguma manobra, tal como a compra de seguidores, algo que é repudiado pelo grupo meta. Dessa forma, adversários podem criar esse ambiente artificial e dificultar que o trabalho dos candidatos cheguem a novos públicos e ao público que já é cativo.