Presidente eleito voltou a comentar reação do mercado às suas declarações recentes
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse, nesta sexta-feira (18), que “às vezes” fica “chateado” quando lhe questionam qual é sua política fiscal.
Segundo o petista, “ninguém tem autoridade para falar de política fiscal” com ele. Como argumento, Lula afirmou que durante seu período de governo, ele foi “o único líder do G20 que fez superávit primário”.
Thamirys Andrade – 19/11/2022 10h19 | atualizado em 19/11/2022 14h36
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse, nesta sexta-feira (18), que “às vezes” fica “chateado” quando lhe questionam qual é sua política fiscal.
Segundo o petista, “ninguém tem autoridade para falar de política fiscal” com ele. Como argumento, Lula afirmou que durante seu período de governo, ele foi “o único líder do G20 que fez superávit primário”.
As declarações ocorreram durante coletiva de imprensa em Lisboa, junto do primeiro-ministro de Portugal, António Costa.
– De vez em quando, aparece um nervosismo na Bolsa que não há razão de ser. Quando eu ganhei as eleições, em 2003, o Brasil tinha uma inflação de 12% ao mês, o Brasil tinha um desemprego de 12% ao mês […]. Ao terminar o meu governo, a inflação estava em 4,5%, a dívida nossa tinha caído de 60,5% para 37,7% […] – assinalou.
Apesar da fala, ele declarou ter ficado “feliz” com os “conselhos” dos economistas Armínio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan expressos em uma carta publicada nesta quinta (17), documento que Lula admite não ter lido ainda.
– Eu ainda não li a carta, mas fiquei feliz quando companheiros me ligaram dizendo que tinha tido uma carta de pessoas importantes, inclusive ex-ministros me alertando dos problemas econômicos. Eu sou um cara muito humilde e gosto de conselho. Se o conselho for bom, pode ter certeza que eu sigo – disse.
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