A ministra do Meio Ambiente viajou para promover candidatos aos cargos de vereador e prefeito em várias cidades
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está visitando cidades paulistas para fazer campanha ao lado de candidatos a prefeitos. Na sexta-feira (13), ela esteve na cidade de Mauá, na Região do Grande ABC, para mostrar apoio a Marcelo Oliveira (PT).
Já neste sábado (14) pela manhã, a ministra esteve na capital paulista para participar de um encontro que promove a candidatura de Marina Bragante (Rede) como vereadora em São Paulo. Já no período da tarde, Marina é aguardada em São Carlos, interior paulista, para participar de um evento com o candidato Newton Lima (PT). A princípio, o evento contaria com uma carreata, mas diante das críticas ficou confirmado apenas a plenária com a ministra.
São Carlos é uma das várias cidades atingidas por incêndios. Nesta quinta (12), o fogo se espalhou próximo ao Centro de Manutenção de Aeronaves (MRO) da Latam. Um avião foi usado para combater o incêndio que chegou a interditar uma rodovia por conta da fumaça.
São Carlos é uma das várias cidades atingidas por incêndios. Nesta quinta (12), o fogo se espalhou próximo ao Centro de Manutenção de Aeronaves (MRO) da Latam. Um avião foi usado para combater o incêndio que chegou a interditar uma rodovia por conta da fumaça.
Dados da última segunda (9) mostravam que o Brasil tinha quase 5 milhões de km2 cobertos por fumaça, segundo o INPE. É uma área equivalente a 60% do território nacional. A fumaça torna o ar quase irrespirável em muitas regiões, como em São Paulo, que há dias está com a qualidade do ar no nível muito ruim.
Marina Silva tem compartilhado em suas redes sociais as ações tomadas pela sua pasta para controlar as queimadas, em uma das notas ela diz que o “governo está fazendo o máximo de esforço diante de uma situação extrema” e que está aumentando os recursos, equipamentos e brigadistas para poder combater os incêndios.
– O problema é que a situação tem uma química muito potente. Temos a maior seca na Amazônia e no Pantanal nos últimos 40 anos, temperaturas altíssimas, ventos fortes, umidade relativa do ar em 7% ou 8% e pessoas atentando fogo – diz trecho da nota.