Pontífice se posicionou contra as leis que criminalizam a prática
O papa Francisco se pronunciou sobre a homossexualidade declarando que trata-se de um “pecado”, mas não um “crime”. Em entrevista à Associated Press publicada nesta quarta-feira (25), ele defendeu o fim das leis que criminalizam a prática e pediu para que a Igreja receba pessoas LGBTQIA+ com “ternura”.
– Ser homossexual não é crime. Não é crime. Sim, mas é um pecado. Tudo bem, mas primeiro vamos distinguir entre um pecado e um crime. Também é pecado não ter caridade com o próximo – pontuou o pontífice, diretamente do hotel do Vaticano onde ele reside.
O líder católico lamentou que alguns bispos apoiem legislações contrárias a homossexualidade e disse que “estes bispos têm que ter um processo de conversão”. Para o papa, essas leis são “injustas” e a Igreja precisa se posicionar contra elas.
– Deve fazer isso. Deve fazer isso – salientou.
O papa ainda defendeu que “somos todos filhos de Deus”.
– Deus nos ama como somos e pela força que cada um de nós luta pela nossa dignidade – assinalou.