Polícia Civil já concluiu o inquérito e classificou o tiro de Jussana contra o advogado Ygor Colares como acidental
Manaus (AM) – O policial civil Raimundo Nonato Machado e a esposa dele, Jussana Machado, que agrediram uma babá e balearam um advogado em um condomínio na Ponta Negra, são indiciados por crime de lesão corporal.
A Polícia Civil já concluiu o inquérito e classificou o tiro de Jussana contra o advogado Ygor Colares como acidental. Por conta disso, a acusação por tentativa de homicídio está descartada.
Insatisfação das vítimas
O advogado de Ygor, Josemar Berçot, alegou em uma entrevista à TV A Crítica e declarou que houve corporativismo por parte da Polícia Civil do Amazonas para beneficiar Raimundo e Jussana.
“Acreditamos que houve sim um corporativismo de classe. O delegado ao fixar o crime como lesão corporal, ele ignora 100% o depoimento da vítima e das testemunhas e adota como verdade absoluta somente o que foi dito pelo Sr. Raimundo e pela Sra. Jussana, e nós lamentamos muito”, disse Josemar.
O advogado ainda disse que o delegado que investiga o caso ignorou alguns detalhes que constam nas provas do crime cometido pelo casal.
“Ora, uma pessoa aponta a arma, coloca o dedo no gatilho, no mínimo responde pelo risco, a lei fala: Assume o risco de causar o resultado”, finalizou o advogado.
Agora, o advogado espera que o Ministério Público do Amazonas (MPAM) volte com o inquérito.
A babá, Cláudia Gonzaga, falou em entrevista ao Fantástico na noite desse domingo (27) sobre as agressões sofridas pelo casal, o policial civil Raimundo Nonato Machado e a esposa dele, Jussana Machado em um condomínio da Ponta Negra, zona Oeste de Manaus, no dia 18 de agosto.
“Eu só senti quando ela me empurrou. Quando eu me virei, eu já fui apanhando literalmente, né? Ela já foi me batendo, me dando socos. Eu não tive nem chance de defesa. Eu me sinto humilhada, é assim que eu me sinto”, disse a babá, muito emocionada ao relembrar do acontecimento.