A rejeição de líderes da direita tem aumentado. De acordo com nova pesquisa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu manter sua popularidade estável.
Os dados foram divulgados pela pesquisa “A Cara da Democracia” e compartilhados pelo jornal “O Globo”. A parcela de eleitores que dizem “não gostar” ou “gostar pouco” de Jair Messias Bolsonaro cresceu para 55% em 2025.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, surgem entre as principais lideranças da direta nas eleições de 2026. No caso de Tarcísio, o número de eleitores que “não gosta” ou “gosta pouco” subiu de 33% em 2024, para 44% em 2025.
Já Michelle subiu de 49% em 2024, para 54% em 2025, segundo informações compartilhadas pela pesquisa. Foram ouvidos 2.510 eleitores de maneira presencial em todos os estados brasileiros, entre os dias 17 e 26 de outubro.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para menos ou para mais. Os números foram levantados em pesquisa que contou com pesquisadores de universidades como UFMG, Unicamp, UnB, Uerj e Enap, e foi financiado pelo CNPq e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Popularidade de Lula
Dados divulgados pela mesma pesquisa ainda apontam que 55% dos entrevistados dizem “não gostar” ou “gostar pouco” do presidente dos EUA, Donald Trump.
Já o atual presidente do Brasil, subiu de 40% em 2024, para 41% em 2025, na avaliação dos eleitores de “não gosta” ou “gosta pouco”. Em relação à mesma data, Lula subiu de 35% para 36% dos que “gosta” ou “gosta muito”. Mesmo com a queda na popularidade, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas têm sido vistos como principais líderes da direita durante as eleições de 2026.
