A morte da servidora pública federal Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, que chocou a cidade de Manaus, ainda segue um mistério. Na noite da última terça-feira (24), o primeiro perito a chegar no local do crime, Ricardo Grana, contou detalhes sobre o que viu no local, ao programa Alerta Nacional. Considerando sua experiência nesses casos, Grana disse presumir que a autoria do crime seja de alguém conhecido da vítima.
Segundo o perito, a equipe foi chamada por volta de 2h da madrugada de domingo (22) para atender a ocorrência no condomínio, no bairro Ponta Negra. Ao chegar no local, Grana disse que Silvanilde estava próxima ao chão do banheiro, com doze golpes de arma branca na lateral direita do pescoço e mais um golpe na parte frontal do pescoço, que não chegou a decapitar, mas foi bastante profundo.
“Não identificamos arrombamento no local, tinham vários objetos de valor no apartamento e não observamos sinais de luta ao longo do apartamento. Os quartos e escritórios estavam ainda bem arrumados e só realmente o corpo ali no local”, explicou Ricardo Grana.
Ainda de acordo com o profissional, foi encontrado ainda próximo ao corpo duas facas, uma típica de cozinha, serrilhada, e outra menor tipo punhal, as duas sujas de sangue próximas da vítima. Além disso, a face da vítima estava com aspecto roxeado em sinal de agressão. A dinâmica das manchas de crime, permite afirmar que não houve deslocamento da vítima pelo apartamento, os golpes foram aplicados no mesmo lugar da casa.
Perguntado se a vítima conhecia o assassino, o perito diz que presumidamente sim.
“É a investigação que vai determinar isso, mas a ausência de arrombamento principalmente e também a ausência de luta, presumimos que seja alguém conhecido. Isso é uma coisa que não vai sair em laudo técnico, é um detalhe que pela experiência nos observamos, então a investigação que vai determinar isso ai”, completou.
