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Priscilla: “Fui me libertando do fundamentalismo religioso”

Cantora disse que mantém sua fé em Jesus, mas que hoje tem “ideias e conceitos atualizados”

Após mudar o visual e deixar o sobrenome artístico para trás, Priscilla (ex-Alcantara) disse em entrevista ao jornal O Globo que não abandonou sua fé, mas sim que se libertou do “fundamentalismo religioso”. A artista afirma que continua “crendo em Jesus”, embora agora tenha “ideias e conceitos atualizados”.

– Minha fé continua no centro da minha vida, sendo a base da minha caminhada. Mesmo que visualmente eu tenha mudado muito, tenha tido ideias e conceitos atualizados, continuo crendo em Jesus, mas consciente de que a minha fé não me impede de viver, de pintar um cabelo, de vestir uma roupa, de fazer uma música – declarou.

Priscilla afirma ter “paz” em relação às suas atitudes e que não há nenhum tipo de “conflito” entre ela e sua fé.

– Hoje minha fé é autônoma, não dependo de um pastor me explicando quem é Jesus ou me doutrinando, fui me libertando do fundamentalismo religioso, impedindo que as pessoas instrumentalizassem a minha fé – acrescentou.

A cantora ainda falou sobre como lida com as críticas que recebe por sua mudança de comportamento e de segmento musical.

– Não vejo muito o que estão falando. O que faço, que é ótimo, é o seguinte: se vejo alguém me ofendendo ou falando algo que pode me causar algum mal, eu bloqueio. Não gosto de me defender, nem de me justificar. Tenho muita confiança no que estou fazendo e tem muita gente curtindo, eu foco nisso – acrescentou.

Priscilla também apontou as cantoras Beyoncé e Lady Gaga como algumas de suas referências, e detalhou como decidiu deixar a música gospel e seguir para o pop secular.

– Essa é uma construção artística que venho fazendo nos últimos seis, sete anos. Para fazer essa curva oficialmente, precisei revisitar ideias e estigmas que me foram passados desde a infância pelo ambiente religioso. Me descobri, me reconstruí, aprendi a interpretar as coisas por mim mesma, foi um processo de independência que resultou em uma Priscilla madura que refle isso. Não acredito nessa dicotomia artística de sagrado e profano e venho falando disso há muito tempo – assinalou.

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