Nesta sexta-feira (9), a Secretaria de Segurança informou 18 mortes e 65 sobreviventes, o que aumentou o número de tripulantes para 83. Porém, o governo passou a não mais confirmar este total de passageiros.
A Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) informou nesta sexta-feira (9) que o número de mortos do naufrágio de lancha clandestina próximo a Belém aumentou para 18, sendo 10 mulheres, 5 homens e 3 crianças.
Segundo a Segup, 7 corpos foram deslocados para serem sepultados na Ilha do Marajó e 4 em Belém. Os demais estão no Instituto Médico Legal para realização de exames necroscópicos.
Outras 65 pessoas sobreviveram. Duas delas eram dadas como desaparecidas até o início da manhã, mas foram localizadas em comunidades ribeirinhas: um menino de 4 anos e um jovem de 20, segundo informações da Segup.
Com este último balanço, o governo não confirma o número total de passageiros que estava na embarcação clandestina. Na manhã de quinta-feira (8), o número de tripulantes era 70, depois aumentou para 82.
O número de pessoas desaparecidas também não foi informado neste último balanço pelo governo.
Os bombeiros e Marinha encerraram as buscas às 18h desta sexta. A previsão é retomar o trabalho de resgate neste sábado (10), em que mergulhadores vão verificar se há vítimas dentro do barco.
Além da Marinha, a Polícia Civil investiga o caso. O responsável pela embarcação estaria na embarcação e sobreviveu, segundo testemunhas, mas a polícia ainda não o localizou. Um vídeo divulgado em redes sociais mostra quando a água começou a entrar no barco – veja abaixo.
A lancha carregada de passageiros, incluindo crianças e idosos, naufragou na manhã de quinta-feira (8) em frente à Ilha de Cotijuba em Belém. A embarcação saiu de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, com destino à Belém .
Familiares, amigos e moradores de Salvaterra, na Ilha do Marajó, saíram em cortejo, no início da manhã desta sexta-feira (9), para receber os corpos das vítimas. As autoridades não divulgaram para a imprensa a relação com nomes das vítimas.
A lancha não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino, segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa).