Em resposta aos apelos incisivos do deputado Fausto Santos Júnior, o Ministério da Justiça age para enfrentar a crise de queimadas em Manaus
O deputado federal Fausto Santos Júnior (União-AM) tem liderado uma batalha incansável contra a devastadora crise de queimadas que está impactando a cidade de Manaus e sua região metropolitana. Ele exigiu ação imediata e eficaz por parte do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Em setembro, o parlamentar protocolou requerimentos junto ao poder executivo, porém não obteve respostas. Em 11 de outubro, ele reforçou seu apelo com um novo requerimento de informação, buscando esclarecimentos sobre as medidas tomadas pelo Ministério diante da situação crítica.
O deputado também destacou a urgência de um socorro imediato, ressaltando a situação da capital amazonense. “Manaus registra a segunda pior qualidade do ar do mundo, colocando em sério risco a saúde dos moradores. Os níveis alarmantes de poluentes na cidade superaram até mesmo locais conhecidos pela poluição, como São Paulo, Chikkamagaluru na Índia e Talang Betutu Palembang na Indonésia”, explicou o deputado.
Com as florestas da região mais secas devido ao fenômeno El Niño, Manaus enfrenta graves problemas respiratórios, especialmente entre crianças e idosos, devido à qualidade do ar classificada como “péssima”. Em resposta a essa calamidade, o deputado Fausto Junior enviou um requerimento de Indicação ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, exigindo ações urgentes, incluindo o reforço do efetivo de servidores e o envio de forças federais para combater os incêndios como a Força Nacional que pertence ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Na quinta-feira(12), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, conversou com o governador do Amazonas, Wilson Lima, para discutir o combate aos sérios incêndios que assolam o estado. A disseminação dos focos de calor tem causado impactos na saúde e levou à interrupção das atividades escolares em Manaus.
Por meio de sua conta no Twitter, o Ministro Dino informou que atendeu à orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mobilizou a Força Nacional para controlar os incêndios florestais em todo o estado.
Manaus se tornou o pior lugar do mundo para respirar devido à fumaça das queimadas que se espalhou pela capital em 11 de outubro, conforme dados do World Air Quality Index, uma base de monitoramento de poluição atmosférica.
Segundo o Greenpeace Brasil, as queimadas no sul do estado têm gerado uma densa nuvem de fumaça em Manaus. A intensificação dos incêndios é atribuída ao fenômeno climático El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico e agravou a seca na região.
Vale destacar que situação climática também impacta negativamente as comunidades que dependem dos rios, já que não conseguem pescar para se alimentar, utilizar o rio como meio de transporte ou distribuir mantimentos.